segunda-feira, 2 de março de 2009

D. Quixote ou Espanta-Pardais?

Ora aqui está uma imagem que já anda a pairar há uns dias... ou semanas.
Efectivamente, acho que ainda não estarei muito preparado para desenvolver este tema, mas acho que consigo dar, pelo menos, uma pequena ideia.
Na realidade, não somos inimigos em guerra aberta, mas magoo-me, fico ferido - e acho que não sou só eu.
Não somos sequer adversários, mas saio a perder - e acredito que não sou o único.
Afinal adianta lutar, e, na afirmativa, contra quê ou contra quem?
Competir, por que objectivo?
Onde está afinal o inimigo, qual é o derradeiro adversário?
O primeiro imaginava-os e acometia contra tudo e todos.
O segundo, por muitos ou poucos que eles sejam, está sempre condenado ao fracasso pela solitária posição e tarefa que lhe foi dada, ignóbil figura abandonada à sua sorte que nem voz tem. Limita-se a estar, sem ser... imóvel... o que só por si tem efeito prático, mas por muito pouco tempo. E a sequência (bem como as consequências) é impiedosa!
E o tempo é imenso!

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